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Esse blog foi inicialmente criado para manter membros do Kinship no Brasil informados sobre o desenvolvimento das atividades no Kampmeeting 2009 e agora 2010 nos Estados Unidos. Kinship é uma entidade criada para dar suporte a lésbicas, gays, bisexuais e transgêneros que são ou foram adventistas do sétimo dia e Kampmeeting é a reunião anual de membros do Kinship. Para informação sobre Kinship vá para http://www.sdakinship.net/pt.html
terça-feira, julho 21, 2009
sábado, julho 18, 2009
Sermão de Sábado - Olhe Através dos Dedos
Greg Nelson é um grande amigo de Kinship e de vários membros de Kinship. Greg trabalhou como pastor adventista por 22 anos, pertence a uma grande e conhecida família adventista. Vários parentes seus são pastores adventistas, bem como irmãos e recentemente seu filho. Greg hoje não trabalha mais para a organização adventista, vive com sua segunda esposa, Shasta, em San Francisco e dirige um grupo espiritual chamado ‘Second Wind’ – Novo Fôlego.
Olhe Através dos Dedos
Greg Nelson
II Coríntios 4:18
“não atentando nós nas coisas que se vêem, mas sim nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, enquanto as que se não vêem são eternas.”
A função primária de nosso ego é sobrevivência. Temos que nos esforçar ao máximo para sermos aceitos e se não conseguimos nos afastamos. Lutamos para fazer parte de grupos, para sermos aceitos, amados e reconhecidos pelo que somos. Infelizmente muitas vezes nos deparamos com obstáculos e com problemas que advém da ignorância e do preconceito de outros e não sabemos exatamente o que fazer. Por vezes nos desesperamos por não poder ver além dos problemas.
No filme Patch Adams há um diálogo interessante entre os personagens Arthur and Hunter (personagem de Robin Williams)
O filme Patch Adams, com Robin Williams. Lembra quando um dos personagens perguntava aos outros ‘quantos dedos você vê?’
Num diálogo Arthur toma a mão de Hunter, estende-a em frente a dele, deixa quatro dedos a mostra pergunta: “Quantos dedos você vê?” E Hunter responde: “Quatro”.
“Hunter, quando você foca sua visão no problema você não vê a solução. Olhe através do problema, olhe para mim, não para a mão. Se você olhar através do problema verá o que ninguém vê. Quantos dedos você vê? Olhe para mim.” Finalmente Arthur olha para Hunter através dos dedos e responde: “Oito”
Arthur pergunta a Hunter: “O que você vê quando você olhar para mim Arthur?”
Na seqüência Hunter passa a chamar Arthur de ‘patch’, esparadrapo, arranjo. Ao responder Hunter expressou ver uma pessoa cheia de talentos cujas habilidades podem ser usadas para ajudar a outros.
Fixe os olhos não no que é visto em primeiro plano, mas no que não está além.
Despendemos tanta energia tentando encontrar a solução dos problemas.
A Igreja passa tempo demais tentando concertar pessoas. Comunidades deveriam passar tempo buscando descobrir mais sobre a singularidade de cada pessoa e quão capaz cada um pode ser na vida da comunidade.
Se lembra de Saulo? Grande perseguidor dos seguidores de Jesus. Ele achava que era especial porque tinha vários títulos e honras. Um dia Deus o fez cair do cavalo e do chão ele teve uma visão do mundo a partir de uma perspectiva diferente.
Paulo diz que a idéia é exatamente ter um pote de tesouro trincado assim é possível ver o tesouro que existe internamente. Embora sejamos potes trincados ordinários o que temos interiormente é o que tem valor imenso. Olhe através dos dedos.
Imagino o que pode ser visto quando olhamos para uma comunidade através dos problemas, mas com um foco visionário nos talentos e capacidades, no que está dentro dos potes.
Deus vê além. Quando Deus se apresentou a Gideão a mensagem era “O Senhor é com você valoroso guerreiro”. Quando Deus se apresentou a Moisés a mensagem para um homem que não acreditava em si mesmo era “Vá e livre meu povo da escravidão”.
NUNCA subestime o poder de uma abordagem visionária.
Eu não sei como o seu ego trabalha, mas o meu trabalha de tal maneira que todas as vezes eu faço algo errado a mensagem que vem a minha mente é “Está vendo Greg, você não faz nada certo”.
Seria uma experiência interessante escrever e colocar rostos essas mensagens negativas e confrontá-las, olhando através dos problemas.
Outra importante pergunta é: “Como é que eu posso olhar para a minha comunidade e enxergar através dos problemas e ver o tesouro, ver o potencial das pessoas com as quais convivo???”
Duas coisas na vida você não pode fazer sozinho: se casar e ser cristão.
Quando me mudei para San Francisco no pior momento da minha vida, após uma falha enorme que me custou minha reputação, minha carreira e meu casamento, eu estava sozinho e não sabia o que fazer. Eu liguei para dois amigos e pedi a eles que orassem por mim regularmente três vezes por semana.
Um desses amigos, Paul, me disse que tinha um amigo na IASD Central de San Francisco. Desde que eu tinha perdido meu ministério eu não tinha colocado o pé numa IASD novamente desde então pois era muito doloroso para mim. Mas uma senhora que me conhecia freqüentava aquela igreja e veio me abraçar e outras pessoas também.
Depois daquilo nós fomos a uma reunião num estádio em San Fracisco onde várias pessoas e seus pastores se reuniriam para orar pela cidade. No início da reunião pediram aos pastores que se levantassem para que orassem por eles, mas eu não pude me levantar. Haviam dois amigos, um de cada lado. Eles tomaram meus braços e me levantaram e pronunciaram bênçãos visionárias para mim. Vocês não podem imaginar o poder daquelas palavras que disseram “Você continua ungido por Deus Greg!!!”
Vocês assistiram o funeral de Michael Jackson? Eu tenho que admitir que foi muito interessante assistir. Eu me senti comovido com as mensagens e com as musicas. No centro, na tela, estava uma mensagem dele que dizia “Eu quero que as pessoas me vejam como uma pessoa, não como uma personalidade”. É o clamor de cada coração. Ele disse “dói ser eu mesmo porque as pessoas não sabem quem sou e muitas vezes eu choro sozinho”.
Porque tem que doer ser quem você é? Porque a gente não pode ser o que é e ser aceito pelo que é?
Manter o olhar no que é eterno e além do que pode ser visto ou medido.
“não atentando nós nas coisas que se vêem, mas sim nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, enquanto as que se não vêem são eternas.”
Tempo de Abençoar
Bênção ao Projeto de Filme de Stephen e Daneen
Greg Nelson - "Abençoar não é colocar sobre alguém ou algo uma graça especial, mas reconhecimento de que Deus está com aquela pessoa ou prometo. Nesse momento nós reconhecemos a bênção de Deus para o projeto de Stephen e Daneen."
O filme deve ser lançado no próximo ano e se chama "Seventh-Gay Adventists.
Esse projeto está sendo executado com o patrocínio de San Francisco Film Society.
Greg Nelson - "Abençoar não é colocar sobre alguém ou algo uma graça especial, mas reconhecimento de que Deus está com aquela pessoa ou prometo. Nesse momento nós reconhecemos a bênção de Deus para o projeto de Stephen e Daneen."
O filme deve ser lançado no próximo ano e se chama "Seventh-Gay Adventists.
Esse projeto está sendo executado com o patrocínio de San Francisco Film Society.
BATISMO
Karen vive em British Columbia, Canadá, com sua companheira e decidiu ser batizada após estudar a Bíblia e aprender princípios adventistas. As duas fazem parte de Kinship e ao saberem do Kampmeeting relativamente próximo de sua cidade conversaram com Naveen Jonathan que fez os arranjos para que o batismo pudesse acontecer. Greg Nelson aceitou com prazer batizá-la e nessa manhã, em meio a família Kinship Karen foi batizada.
KINSHIP IN CONCERT
Sexta-feira / Santa Ceia
LAGO WASHINGTON
JACQUELINE HEGARTY - escritório
NAVEEN JONATHAN - Coordenador do Kampmeeting
SANTA CEIA - Somos a razão
É parte da tradição do Kinship ter Santa-Ceia na sexta feira. Muitos membros do Kinship não tem a oportunidade de participar da ceia em suas igrejas e alguns nem mesmo tem uma igreja que os acolha. Participar da Ceia no Kampmeeting é algo marcante. A graça de Deus é praticada assim como é - extendida a todos sem discriminação ou restrição, lembrando do amor de Deus manifestado na Cruz, para ser lembrado através do simbolismo da Ceia até que Jesus venha.
Pr. Dave Ferguson, membro ativo do Kinship, dirigiu os trabalhos dessa ceia com a participação de vários membros.
PR. GREG NELSON - Leitura Bíblica e Bênção do Pão
CAROL GRADY - Bênção do Vinho
DISTRIBUIÇÃO DO PÃO E DO VINHO
JACQUELINE HEGARTY - escritório
NAVEEN JONATHAN - Coordenador do Kampmeeting
SANTA CEIA - Somos a razão
É parte da tradição do Kinship ter Santa-Ceia na sexta feira. Muitos membros do Kinship não tem a oportunidade de participar da ceia em suas igrejas e alguns nem mesmo tem uma igreja que os acolha. Participar da Ceia no Kampmeeting é algo marcante. A graça de Deus é praticada assim como é - extendida a todos sem discriminação ou restrição, lembrando do amor de Deus manifestado na Cruz, para ser lembrado através do simbolismo da Ceia até que Jesus venha.
Pr. Dave Ferguson, membro ativo do Kinship, dirigiu os trabalhos dessa ceia com a participação de vários membros.
PR. GREG NELSON - Leitura Bíblica e Bênção do Pão
CAROL GRADY - Bênção do Vinho
DISTRIBUIÇÃO DO PÃO E DO VINHO
sexta-feira, julho 17, 2009
FOTOS IV
O CONTO DE FADAS DIVINO
Sexta-feira 9am
O Conto de Fadas Divino
Mais uma vez não podemos divulgar o nome e a posição dessa pessoa uma vez que ele trabalha para a organização Adventista.
Acredito que a maioria de vocês cresceram ASD e sabem tudo sobre o Apocalipse – monstros vermelhos, cheios de chifres, bestas, fogo, água, 666, etc.
É interessante notar que o Apocalipse não começa dizendo “se preparem porque o Juiz vem aí e vai acabar com tudo...” a mensagem é de graça e paz. Veja o início do Apocalipse.
O apocalipse é um conto de fadas. Eu gosto de filmes, o meu gosto é bem específico, eu gosto de filmes que mulheres gostam – mocinho, bandido, romance, tudo acaba bem. Se eu quisesse realismo eu não iria assistir um filme.
Apocalipse é um conto de fadas – tem um noivo, uma noiva, um dragão, uma bruxa, um príncipe com sua espada, um rei e no final eles vivem felizes para sempre. Mas muitas coisas acontecem no meio antes de chegar ao fim. No início você encontra ‘graça para você, da parte daquele que te ama’, mas a bruxa aparece e lança um encantamento.
Se eu estiver lendo pra você a história da Cinderela eu paro as vezes e volta para a vida real para checar se está tudo ok e volta para a escola.
No capítulo 3 ele para e fala com o leitor sobre a experiência do leitor. Ele faz um Raio X do leitor, mas no raio X de Deus ao invés de diagnosticar o que está ruim em meio ao que está bom ele só detecta tumores, e em nosso caso aparecem 100% de tumores.
144.000 para nós esse é um pequeno numero de pessoas, mas para João não é. Essa é boa gente que nunca nem mesmo pensou em se curvar ante o mal. Eu nunca vi nenhum conferencista celebrando as pessoas boas que estão no mundo. A mensagem é sempre negativa. 95% das pessoas estão perdidas e não estou muito certo quanto aos outros 5%.
No capítulo 6 o mal vence e parece que tudo está perdido. No capítulo 7 o bem volta e mostra que um grande numero de pessoas nunca se contaminou. O livro do apocalipse apresenta o povo de Deus como sendo invisível, mas ele está aí.
O que Deus alcança no final da história quando o mal está exterminado, o bem venceu e o mundo está restaurado?
Quando eu penso nas figuras que tenho visto penso em crianças no jardim, animais, etc. Quando há um trono na figura há pessoas em volta do trono e o povo de Deus colocando suas coroas aos pés de Deus.
Se olharmos no apocalipse não vamos encontrar gente com o rosto no chão, ou mesmo com os pés na frente do trono. O apocalipse fala de gente sentada NO trono.
Fala que Jesus colocou o Seu povo no trono junto com ele. Ele finalmente acertou todas as injustiças. Deus elevou a Jesus e o pôs no trono e Jesus nos colocou no trono junto com ele – Apocalipse 3.
Porque há coisas ruins no livro? Você já leu alguma história em que nada de ruim acontece?
Quando lemos a história enfatizamos o mal que apresenta ao invés de enfatizar o que vai ser mudado no final.
Seis semanas atrás eu fui visitar meu pai na Geórgia. Meu pai me daria qualquer coisa que eu precisasse, qualquer coisa, porém eu nunca teria certeza de que meu pai me ama incondicionalmente.
Quando minha mãe morreu nós achávamos que ele não iria se importar, mas ao invés disso ele estava arrasado.
Quando eu vou lá eu trabalho duro para concertar tudo o que precisa ser concertado para mostrar ao meu pai que eu posso fazer essas coisas todas e ser merecedor de atenção. Dessa última vez eu estava fazendo um montão de coisas porque desde que minha mãe morreu ele não tem feito mais muitas coisas. Quando terminei com o trator e estacionei e parei do lado dele. Ele me perguntou “Você viu aquelas nuvens?” “É, eu vi”. Então eu disse a ele que ia buscar algo pra beber e lhe perguntei se ele queria algo também e ele respondeu que não. Em Geórgia no verão é um calor absurdo e a umidade é altíssima. Então eu observei o som dos sapos que eu adoro. “É um avião???” “Sim, é um avião” E a conversa não passou disso. Estávamos a uma hora sentados na varanda sem falar nada. Então me lembrei de que 10 anos atrás eu estava lá fazendo um montão de coisas e perguntando pra ele o que mais tinha pra fazer. Mas nesse dia, sentado com ele na varanda, cozinhando num calor absurdo, olhando as coisas e sem nada profundo pra falar me fez pensar. Meu pai não teve filhos porque ele precisava de trabalhadores na fazenda. Ele nos disse que nós tínhamos a opção de ir para a faculdade ao invés de ficar na fazenda e todos nós fomos. Meu pai teve filhos porque ele não queria estar sozinho sentado na varando quando ele tivesse 90 anos.
A história do apocalipse é a história de um Deus que valoriza relacionamento acima de tudo. A moral da história não tem que ver com aquilo que fazemos para receber atenção, mas com a relação que podemos ter com Deus e que ele espera ter conosco.
O Conto de Fadas Divino
Mais uma vez não podemos divulgar o nome e a posição dessa pessoa uma vez que ele trabalha para a organização Adventista.
Acredito que a maioria de vocês cresceram ASD e sabem tudo sobre o Apocalipse – monstros vermelhos, cheios de chifres, bestas, fogo, água, 666, etc.
É interessante notar que o Apocalipse não começa dizendo “se preparem porque o Juiz vem aí e vai acabar com tudo...” a mensagem é de graça e paz. Veja o início do Apocalipse.
O apocalipse é um conto de fadas. Eu gosto de filmes, o meu gosto é bem específico, eu gosto de filmes que mulheres gostam – mocinho, bandido, romance, tudo acaba bem. Se eu quisesse realismo eu não iria assistir um filme.
Apocalipse é um conto de fadas – tem um noivo, uma noiva, um dragão, uma bruxa, um príncipe com sua espada, um rei e no final eles vivem felizes para sempre. Mas muitas coisas acontecem no meio antes de chegar ao fim. No início você encontra ‘graça para você, da parte daquele que te ama’, mas a bruxa aparece e lança um encantamento.
Se eu estiver lendo pra você a história da Cinderela eu paro as vezes e volta para a vida real para checar se está tudo ok e volta para a escola.
No capítulo 3 ele para e fala com o leitor sobre a experiência do leitor. Ele faz um Raio X do leitor, mas no raio X de Deus ao invés de diagnosticar o que está ruim em meio ao que está bom ele só detecta tumores, e em nosso caso aparecem 100% de tumores.
144.000 para nós esse é um pequeno numero de pessoas, mas para João não é. Essa é boa gente que nunca nem mesmo pensou em se curvar ante o mal. Eu nunca vi nenhum conferencista celebrando as pessoas boas que estão no mundo. A mensagem é sempre negativa. 95% das pessoas estão perdidas e não estou muito certo quanto aos outros 5%.
No capítulo 6 o mal vence e parece que tudo está perdido. No capítulo 7 o bem volta e mostra que um grande numero de pessoas nunca se contaminou. O livro do apocalipse apresenta o povo de Deus como sendo invisível, mas ele está aí.
O que Deus alcança no final da história quando o mal está exterminado, o bem venceu e o mundo está restaurado?
Quando eu penso nas figuras que tenho visto penso em crianças no jardim, animais, etc. Quando há um trono na figura há pessoas em volta do trono e o povo de Deus colocando suas coroas aos pés de Deus.
Se olharmos no apocalipse não vamos encontrar gente com o rosto no chão, ou mesmo com os pés na frente do trono. O apocalipse fala de gente sentada NO trono.
Fala que Jesus colocou o Seu povo no trono junto com ele. Ele finalmente acertou todas as injustiças. Deus elevou a Jesus e o pôs no trono e Jesus nos colocou no trono junto com ele – Apocalipse 3.
Porque há coisas ruins no livro? Você já leu alguma história em que nada de ruim acontece?
Quando lemos a história enfatizamos o mal que apresenta ao invés de enfatizar o que vai ser mudado no final.
Seis semanas atrás eu fui visitar meu pai na Geórgia. Meu pai me daria qualquer coisa que eu precisasse, qualquer coisa, porém eu nunca teria certeza de que meu pai me ama incondicionalmente.
Quando minha mãe morreu nós achávamos que ele não iria se importar, mas ao invés disso ele estava arrasado.
Quando eu vou lá eu trabalho duro para concertar tudo o que precisa ser concertado para mostrar ao meu pai que eu posso fazer essas coisas todas e ser merecedor de atenção. Dessa última vez eu estava fazendo um montão de coisas porque desde que minha mãe morreu ele não tem feito mais muitas coisas. Quando terminei com o trator e estacionei e parei do lado dele. Ele me perguntou “Você viu aquelas nuvens?” “É, eu vi”. Então eu disse a ele que ia buscar algo pra beber e lhe perguntei se ele queria algo também e ele respondeu que não. Em Geórgia no verão é um calor absurdo e a umidade é altíssima. Então eu observei o som dos sapos que eu adoro. “É um avião???” “Sim, é um avião” E a conversa não passou disso. Estávamos a uma hora sentados na varanda sem falar nada. Então me lembrei de que 10 anos atrás eu estava lá fazendo um montão de coisas e perguntando pra ele o que mais tinha pra fazer. Mas nesse dia, sentado com ele na varanda, cozinhando num calor absurdo, olhando as coisas e sem nada profundo pra falar me fez pensar. Meu pai não teve filhos porque ele precisava de trabalhadores na fazenda. Ele nos disse que nós tínhamos a opção de ir para a faculdade ao invés de ficar na fazenda e todos nós fomos. Meu pai teve filhos porque ele não queria estar sozinho sentado na varando quando ele tivesse 90 anos.
A história do apocalipse é a história de um Deus que valoriza relacionamento acima de tudo. A moral da história não tem que ver com aquilo que fazemos para receber atenção, mas com a relação que podemos ter com Deus e que ele espera ter conosco.
quinta-feira, julho 16, 2009
Fotos II
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