quinta-feira, julho 16, 2009

Abertura do Kampmeeting 2009 em Seattle, Washington


Kampal do Kinship 2009
Celebrando a 30ª Kampal
Relembrando o Passado / Abraçando o Futuro
15-19 de Julho de 2009
Seattle, Washington
Talaris Conference Center















Importante: Essas notas não foram editadas, revisadas ou corrigidas. A intenção primária é partilhar a experiência de estar numa Kampal do Kinship.




Quarta-feira - 7pm

Abertura:
Naveen Jonathan faz a abertura e estende as boas-vindas a todos à 30ª Kampal do Kinship.
- Confidencialidade.
- Apresentação do time que ajudou a organizar a Kampal.
- Anúncios.
- Apresentação de Steve e Daneen que estão gravando um documentário chamado “Seventh-Gay Adventists”. Eles são adventistas e produtores de filmes e se sentiram sensibilizados a documentar a experiência de GLBTQ na Igreja Adventista.
- Momentos de Louvor – Música é sempre uma das coisas mais marcantes nas Kampais de Kinship, seja o canto congregacional ou apresentações especiais. É inspirador, nos lembra do maravilhoso dom musical que Deus deu a seus filhos.
- Oração de Abertura: Geraldo Fernandes, brasileiro.
- Dave Ferguson: Apresentação do palestrante.

Lars Clausen – “Girando”

Lars Clausen é pastor ordenado da Igreja Americana Luterana Evangélica, tem Mestrado em Divindade concluído no Seminário Teológico Luterano do Pacífico, em Berkeley, na Califórnia, graduou-se em engenharia mecânica na Universidade da Califórnia, em Berkeley, e na Universidade Northwestern em Evanston, Illinois.
Clause é autor do livro “Straight Into Gay America” (Heterossexual na América Gay). Ele vive com sua esposa Anne e seus dois filhos, KariAnna e Kai, em Chelan, Cacade Mountains, no estado de Washington.

Lars começou a explorar o ponto de vista tradicional da Igreja Luterana quando estava no seminário e foi pressionado a se casar para continuar no seminário, se formar e se tornar pastor.
Lars viajou num monociclo de Vermont a Washington D.C. para chamar a atenção para a causa de GLBTQ em igrejas conservadoras e entrou no Livro dos Recordes Guiness.
A pessoa que gravou um filme sobre a aventura de Lars queria que ele cortasse o cabelo para causar melhor impacto no público de classe média conservador.
Segundo Lars há uma diferença entre a história que contamos e o que aconteceu de fato.
Ele diz: O que de fato aconteceu e a história que criamos sobre o evento. O evento é um, mas a história sobre o fato pode ser uma história de terror, de trauma, de alegria, engraçada, etc.
KariAna entrou outro dia no meu quarto 1h da manhã e me pegou fazendo amor com minha esposa. Esse foi o fato. Que história eu vou criar em volta daquele evento? Algumas pessoas podem criar histórias de terror, de excitamento, de nojo, de trauma, etc. Eu decidi que iria esperar KariAnna chegar da escola no outro dia para contar para ela uma história de amor entre mim e minha esposa, um amor que se manifesta das mais variadas maneiras.
Pergunta: Que histórias você criou sobre as coisas que aconteceram em sua vida?
O que aconteceu aconteceu, mas qual é a história que você construiu em volta do evento? Que história você tem contado?
Meu pai e eu discordamos em relação a direitos iguais a todos, em especial em relação ao direito de casais homossexuais de se casarem.
Eu fiquei com raiva de meu pai por causa de sua posição conservadora. Mas ao fazer isso eu criei uma história sobre o fato e limitei meu pai a um evento. Ao fazer isso eu coloquei meu pai num quadrado pequeno e esqueci de tudo mais que ele havia feito por mim. Me esqueci das montanhas que nós escalamos juntos enquanto eu crescia na Dinamarca, me esqueci de grandes momentos, me esqueci que ele deixou o trabalho na estação espacial para passar mais tempo comigo. Eu só via meu pai naquele quadrado pequeno.
Da próxima vez que conversei com meu pai eu pedi desculpas por tê-lo limitado tanto.
Quando olho para Jesus fico pensando na história que os Luteranos criaram sobre ele, essa história muitas vezes entra em conflito com a história dos Metodistas, dos Presbiterianos, dos Católicos e dos Adventistas.
Nós temos a opção de contar uma história de amor sobre a vida de Jesus e também uma história diferente sobre os fatos de sua própria vida. Podemos contar histórias fortes e impactantes de poder, de livramento, de sobrevivência e de amor.

Encerrando o Sessão

Pergunta Chave:

O que a Kampal significa para você?

Pealr: Kinship é minha família e a Kampal é uma reuniao de família.

Brenda: A Kampal é a grande oportunidade de louvar e adorar a Deus sem me sentir julgada e condenada pelas pessoas ao redor. Infelizmente não tenho esse privilégio no lugar aonde vivo.

Linda: Para mim sempre é uma experiência maravilhosa. Ouvir as suas vozes cantando o hino tema é algo divino.


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